Durante as várias reuniões para analisar a possibilidade de uma paralisação no dia 01 de novembro, caso o Governo Federal não atenda as demandas exigidas, alguns caminhoneiros iniciaram a suspensão das atividades em, pelo menos, três Estados do Brasil.
Os manifestantes bloquearam a entrada de bases de distribuição de combustíveis e impediram o carregamento desses produtos, de acordo com a Folha de São Paulo. O motivo das paralisações é, principalmente, a alta dos preços dos combustíveis.
Confira outras notícias sobre a greve dos caminhoneiros hoje:
O movimento dos caminhoneiros está ocorrendo em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. "Não aguentamos mais as altas dos combustíveis. O diesel representa hoje quase 70% do custo do frete. As transportadoras estão quebrando", diz o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, em entrevista à Folha de São Paulo.
Veja o vídeo:
Vai faltar gasolina?
Mesmo após a Petrobras informar que recebeu para o mês de novembro pedidos de fornecimento de diesel e gasolina muito acima dos meses anteriores e do que pode produzir, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) descartou, por enquanto, a possibilidade de desabastecimento de combustíveis sobre as últimas notícias da greve dos caminhoneiros.
A Petrobras também disse que o setor comercial da estatal está em "uma série de cortes unilaterais" nos pedidos feitos para compra de gasolina e óleo diesel.
Vale lembrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prometeu atenção com o projeto de lei que altera o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
Segundo o projeto de lei, o imposto agora terá um valor fixo, que não deve variar de acordo com o preço dos combustíveis ou do câmbio. Atualmente, o ICMS é calculado considerando a média dos preços dos últimos 15 dias, e agora passará a ter como base os 24 meses anteriores.