investigação

Existem indícios sobre quem matou o menino de 7 anos em matagal em Camaragibe? Veja o que sabe até agora

A criança Matheus da Silva desapareceu no dia 19 de outubro. Ela foi encontrada morta, com o corpo em decomposição

Roberta Salles
Roberta Salles
Publicado em 22/10/2021 às 19:45 | Atualizado em 07/03/2022 às 11:11
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

A polícia tenta descobrir quem matou Matheus da Silva, de 7 anos, encontrado em um matagal em Chã de Cruz, em Camaragibe, após desaparecer no dia 19 de outubro. Após seu desaparecimento, os vizinhos e familiares estavam tão desesperados que iniciaram as buscas por conta própria, antes mesmo das autoridades.

O corpo do menino foi encontrado, na noite da quinta-feira (21), por cães farejadores do Corpo de Bombeiros, mas já estava em estado avançado de decomposição. Veja o que sabe até agora sobre as investigações:

A repórter Priscila Cavalcanti apurou que a polícia não vai entrar em detalhes, por se tratar de um caso de repercussão. No entanto, nenhuma hipótese está descartada. De acordo com a delegada Carmem Lúcia, oito pessoas foram ouvidas, incluindo a mãe do menino, em um depoimento com cerca de três horas. Ainda segundo a delegada, pode haver exumação do corpo da criança para novos exames.

Veja a repercussão do caso no programa O Povo na TV:

Últimos passos do menino

A mãe do menino de sete anos contou em entrevista nesta sexta-feira (22) o que ela sabe sobre os últimos passos do filho antes dele desaparecer. Inicialmente, a informação era que a criança tinha voltado do colégio e ficou brincando na Rua da vitória, em Chã de Cruz, no município de Camaragibe.

"O menino chegou da escola na terça-feira, botou a bolsa e a chinela na casa do padrasto. Ele estava do lado fora. Uns dizem com camisa e outro sem camisa. Eu não entendo nada'', afirmou a mãe de Matheus da Silva.

Enterro sob forte comoção

Sob forte comoção de familiares, amigos e populares que se envolveram com o caso, foi sepultado o corpo de Matheus Silva, de 7 anos, no Cemitério de Piracirica, na Zona Rural de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco.

Não foi possível abrir o caixão durante o sepultamento, tendo em vista o avançado estado de decomposição do corpo. A mãe do garoto concedeu entrevista à TV Jornal e pediu justiça na resolução do caso.