Os policiais civis de Pernambuco realizaram um protesto no Centro do Recife, nesta terça-feira (26). Eles reclamam das condições de trabalho. A passeata saiu do sindicato da Policia Civil, em Santo Amaro, e foram até o Palácio do Campo das Princesas carregando cruzes pretas, para lembrar das vítimas fatais da Covid-19 e homicídios no Estado.
Em entrevista à repórter Priscila Cavalcanti, o diretor de planejamento do Sinpol (Sindicatos dos Policiais), Silvio Augusto, revelou quais são as reivindicações feitas pela categoria. Veja o vídeo abaixo:
''Nosso objetivo é tentar uma negociação com o Governo de Pernambuco. Queremos uma reposição salarial, que desde de 2016 não temos, além de legalizar várias funções que estão hoje em dia são ilegais na Polícia Civil.
Ou seja, fazemos várias contribuições que não são da nossa competência, mas sim dos nossos chefes, e queremos que tudo seja legalizado para a gente possa melhorar o serviço para a população. Caso seja atendida, nós conseguimos atender cerca de 30% das pessoas a mais, já que nós temos uma carência no efetivo'', afirmou à TV Jornal.
Policiais civis de Pernambuco protestam nesta terça-feira (26). De acordo com o Sindicato da categoria (SINPOL-PE), cerca de 3 mil pessoas estiveram nas ruas do centro do Recife para pedir por melhorias como reajuste salarial e valorização profissional. #policia #protesto #wg pic.twitter.com/jWUohTsibd
— Rádio Jornal (@radiojornalpe) October 26, 2021
Reunião com o governo
O presidente do SINPOL esteve reunido com um representante do governo estadual para repassar as demandas dos policiais e ver um posicionamento por parte dos gestores públicos. Durante o protesto, os policiais civis chegaram à entoar o seguinte grito: ''se não valorizar, a polícia vai parar''.
Vale lembrar que essa possibilidade ainda não foi cita pelo diretor de planejamento do sindicato na entrevista e sim após gritos que começaram vindo do carro de som.