Investigação

Perícia conclui laudo e confirma droga em bolso de vocalista do Patusco

O perito responsável pelos exames afirmou que o produto encontrado é derivado da cocaína

Site Da TV Jornal
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Publicado em 06/01/2015 às 9:00

-Reprodução/TV Jornal
A polícia concluiu a perícia do crime e a análise da substância encontrada no bolso do vocalista da Banda Patusco, Dyelson Lima, assassinado no dia 18 novembro do ano passado. O perito responsável pelo laudo, Severino Arruda, afirmou que o produto é mesmo derivado da cocaína, como o crack. Ele afirmou, porém, que não pode ser descartada a possibilidade de alguém ter colocado a droga apenas para incriminar o músico. A perícia concluiu ainda que Dyelson foi obrigado a se deitar, antes de ser baleado, e que o tiro foi feito a curta distância.

De acordo com o perito Severino Arruda, existem evidências da participação de outras pessoas no local onde o corpo do músico foi jogado, na Estrada dos Macacos, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. A forma como foi arremessado e encontrado, demonstra que duas pessoas seguraram o músico, uma pelas pernas e outra pelos braços, andaram cinco metros e jogaram o corpo no barranco.

O homicídio chocou os fãs e amigos do cantor. A possibilidade da substância encontrada no bolso ser entorpecente, na época, revoltava familiares e amigos. Eles afirmaram que o cantor não era usuário de drogas. Centenas de pessoas foram ao Cemitério de Santo Amaro para se despedir do artista.

Uma semana após o assassinato, um suspeito de envolvimento no crime foi preso. Ozias Higino Tavares, 27 anos, foi detido na casa onde morava na Comunidade do Passarinho. O rapaz teria sido visto próximo ao veículo do cantor, que foi encontrado abandonado na ladeira do Alto da Bondade, em Águas Compridas, Zona Norte do Recife, após o crime. A polícia ainda não concluiu as investigações sobre o caso.

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