Funcionários e pacientes denunciam que falta de material básico de trabalho e espera por atendimento de emergência pode chegar a 20 dias. "Minha esposa fraturou o braço há 15 dias, ela sente muita dor e nada de ser atendida. O braço dela já está ficando roxo", relata o agricultor, Arlindo da Silva. A mulher aguarda o atendimento no corredor da unidade e em uma maca improvisada. Nas imagens, ainda é possível ver a falta de estrutura física do hospital: paredes e tetos estão com infiltrações e na área externa, o mato está alto. Presença de animais dentro da unidade de saúde também foi flagrada pela equipe.
Em resposta, a direção do Hospital Otávio de Freitas disse que vem trabalhando para agilizar a realização das cirurgias e reduzir o tempo de permanência dos pacientes no hospital. A diretoria reconhece a grande demanda de pacientes e informou que não deixa de atender à população. A direção da unidade não se pronunciou sobre a falta de medicamentos e nem sobre os problemas estruturais. Em relação aos animais nos corredores, o hospital orientou os funcionários e pacientes para não alimentarem os bichos e já notificou os órgãos competentes.
