A ostra é um pedido comum em ambientes de lazer, sendo um famoso ''tira gosto'', principalmente no verão. No entanto, após a morte de um empresário de 60 anos, na quinta-feira (26), com suspeita de ter consumido porção de pelo menos 14 ostras, a atenção sobre o crustáceo aumentou em Pernambuco.
>>>Empresário morre com suspeita de infecção após comer ostras<<<
Cuidados com a ostra
Geralmente servida cru e adicionada de temperos como limão, azeite e sal, a ostra pode causar uma infecção provocada por várias bactérias, dentre as quais a Vibrio vulnificius - que se instala em uma ferida no corpo, começa a consumir a carne ao seu redor e se espalha rapidamente. O infectologista Felipe Prohaska explicou quais cuidados e perigos o consumo de ostras pode oferecer.
“O tipo de bactéria é variável dentro da ostra, ela serve como um filtro dentro mar absorvendo todo tipo de bactéria, e ao consumir o ser humano estará consumindo essa bactérias, e quanto mais tempo ela fica fora do mar, ela vai acumulando mais bactérias e secando.
É comum esse tipo de infecção principalmente nas ostras, porém em todos os frutos do mar é necessário saber duas coisas, primeiro a origem e depois seu condicionamento. A partir do momento que a ostra fica fora do aquário ela começa um processo de putrefação, podendo gerar diversos sintomas de desconforto no corpo humo como: diarréia, desidratação, olhos fundos”, explica.Dicas
Dicas
- Dar preferência ao consumo em bares e restaurantes. A maioria dos localizados na região compra ostras criadas em cativeiros no Rio Grande do Norte.
- Se consumir na praia, deve ser logo cedo, pois o risco é maior no final do dia.
- Verificar as condições de higiene do ostreiro.
- Nem sempre a ostra vai apresentar alterações de cheiro e sabor, mas é preciso atenção, uma vez que os micro-organismos patogênicos não são deteriorantes, ou seja, não estragam o alimento.
- Procurar saber a procedência do molusco e ter uma pessoa de confiança para comprar.
- Buscar indicações e o histórico da procedência do estabelecimento.
- Conferir se os baldes usados nas praias estão com gelo. Na maioria das vezes, não, o que aumenta o risco.