luta contra doença

Mãe luta contra o câncer e sonha em viver para acompanhar o crescimento da filha

A mulher tenta ajuda do Governo de Pernambuco para sobreviver

Fábio Costa/TV Jornal
FOTO: Fábio Costa/TV Jornal

Uma mulher guerreira! É dessa forma que podemos definir Iara ferreira, de 43 anos, que luta contra um câncer desde 2016 e tem o sonho de viver o suficiente para ver sua filha de 3 anos crescer. Moradora do bairro do Timbi, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, a batalha contra a doença da se torna mais complicada com a falta de dinheiro para obter os remédios necessários no tratamento. Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato através do número 9 9949-4437.

Sem condições financeiras suficiente, Iara busca na Justiça com que o Governo de Pernambuco custeie o tratamento dos tumores, que não são operáveis. De acordo com ela, a demora para o fornecimento dos medicamentos já fez com que o câncer se espalha.

Tratamento

Em 2018, a mulher descobriu que os medicamentos não estavam fazendo efeito. Ela conta que a medicação custa de R$ 10,6 mil a R$ 14 mil mensais. Em contato com a produção do programa O Povo na TV, Iara revelou que conseguiu liminar favorável para a compra do medicamento pelo SUS, mas até agora a decisão não foi cumprida pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Nota da Secretaria Estadual de Saúde

Em nota, a SES informou que foi notificada apenas no final do último mês de janeiro sobre a referida decisão judicial para o fornecimento do medicamento everolimo para a paciente Iara Ferreira. "O caso está sendo acompanhado pelo Núcleo de Ações Judiciais (NAJ), que já deu início ao processo de compra. É importante destacar que, mesmo se tratando de uma medida judicial, o Estado precisa seguir todos os trâmites legais da administração pública para aquisição do insumo", diz um trecho do comunicado.A SES destacou ainda que, em processo anterior, a paciente requereu o medicamento octreotida LAR 30 mg. "O fármaco foi dispensado entre os meses de agosto de 2017 e junho de 2018, pois a própria paciente apresentou laudo médico indicando a suspensão do tratamento. O uso do medicamento voltou a ser feito em outubro de 2018, tendo um novo pedido de interrupção, por solicitação da paciente, em julho de 2019, quando apresentou novo laudo médico informando da paralisação do tratamento com uso da octreotida.

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