Foi enterrado, na tarde desta quinta-feira (3), no Cemitério de Guadalupe, em Olinda, no Grande Recife, o corpo da criança de apenas 11 anos, que morreu ao tentar pular o muro da Vila Olímpica, no bairro de Rio Doce, Olinda.

Segundo testemunhas, o pequeno Eduardo Pereira de Lucena Horácio estava com um grupo de amigos, e ficou preso pela barriga nos grampos do ginásio ao tentar pular o muro para tomar banho de piscina.

O irmão da vítima, Wellington Orácio, disse, em entrevista à TV Jornal, que uma pessoa que estava próxima ao local ainda conseguiu levar o menino para a UPA da cidade, mas ele não resistiu.

"Quando minha mãe acordou, a gente já não tinha visto ele mais. Ele já tinha saído de casa com os amigos para brincar, de cinco horas da manhã", falou o irmão.

"De tarde, perto das 15h, foi que veio essa notícia, quando um vizinho meu me avisou que meu irmão estava entre a vida e a morte, enganchado no ferro", contou.

Wellington foi até o local atrás do irmão, mas, ao chegar na Vila Olímpica, Eduardo já havia sido socorrido.

"Quando cheguei lá, já tinham socorrido ele. Quando cheguei na UPA, a enfermeira e a doutora me pediram desculpas e falaram que ele faleceu", detalhou.

Confira na reportagem

Prática comum

A auxiliar de farmácia Maria Silva, em entrevista à TV Jornal, contou que é comum presenciar jovens pulando o muro do ginásio para ter acesso à piscina.

"Não vou dizer que é diariamente, mas já vi sim", afirmou.

Nota da prefeitura de Olinda

Em nota, a prefeitura de Olinda informou que lamenta o ocorrido e que, no momento do acidente, dois guardas municipais ainda evitaram que outros jovens entrassem.

Por conta das recorrentes tentativas de invasão, a vigilância no local precisou ser reforçada com a contratação de equipes de segurança privada.

A prefeitura pede a colaboração da população para denunciar qualquer irregularidade no espaço.