Crime

Alemão procurado pela Interpol por sonegação fiscal é extraditado

TV Jornal/ Com informações do JC Online
TV Jornal/ Com informações do JC Online
Publicado em 30/11/2016 às 15:00

-Reprodução/TV Jornal

A Polícia Federal em Pernambuco extraditou, nessa terça-feira (29), o alemão Paul Lange, 29 anos, que morava em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e era procurado pela Interpol por sonegação fiscal. As fraudes superam R$ 1 milhão. Ele foi preso em setembro do ano passado, mas só agora foi encaminhado para o país de origem.

O estrangeiro foi entregue aos policiais alemães que estavam no Recife desde a última quinta-feira (24) e deve ser conduzido para Dresde, na Alemanha, onde deverá responder pelos crimes. Ele já havia sido preso duas vezes no Brasil. Na primeira vez, em março de 2014, a PF recebeu a informação da Interpol de que o alemão se encontraria com um outro suspeito, Kevin Kube, que havia partido do Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, com destino ao Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Os dois foram detidos ao se encontrarem na área externa do desembarque internacional. Ao ser feita uma busca minuciosa nos pertences de Kevin, foi encontrada a quantia de € 38.235, cerca de R$ 124 mil, que não foram declarados durante a viagem no ticket de informações da Receita Federal. Em seu interrogatório, Kevin informou que conheceu Paul na internet e o dinheiro seria para efetuar o pagamento da primeira parcela da compra de um imóvel numa praia do litoral pernambucano oferecido por ele.

Como o prazo de validade da prisão de Paul Lange tinha vencido, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou a sua soltura, mas quando o governo alemão renovou o prazo da prisão, o estrangeiro foi preso pela segunda vez, em setembro de 2015, no bairro de Candeias, em Jaboatão.

Crimes

De acordo com informações do governo alemão, Paul tem contra si três processos de fraudes, de 2008, 2011 e 2012, cujas penas podem chegar a 32 anos de reclusão. Ao ser preso, ele informou que ingressou no Brasil em agosto de 2011 pelo Rio de Janeiro e que mora no Recife há cerca de quatro anos. Ele também disse que as acusações devem-se ao uso de seus documentos de forma criminosa por uma outra pessoa cujo nome não foi revelado.

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