Após professores e trabalhadores da educação em Pernambuco decretarem greve, algumas escolas na manhã desta quinta-feira (16) no Recife estavam com portões fechados. A decisão de paralisar as aulas foi tomada por seis sindicatos da categoria durante as manifestações contra a reforma da Previdência, que ocorreram ontem. Tanto instituições estaduais quanto escolas municipais de diversas cidades do Estado aderiram à paralisação.

Nas escolas que formam o Complexo Educacional do IEP, no Centro do Recife, poucos alunos compareceram. Nas escolas estaduais João Barbalho e Luiz Delgado, os portões estavam fechados. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Ronildo Oliveira, afirma que ainda é cedo para contabilizar o percentual de adesão ao movimento. "Nós temos um levantamento de ontem, quando tivemos 95% de paralisação", diz. "No final da tarde, vamos fazer um levantamento para saber como está adesão", diz.

Já no Ginásio Pernambucano localizado na Rua da Aurora, na Boa Vista, na área central do Recife, o movimento era tranquilo. A aluna do 1º ano do Ensino Médio Maria Luiza afirma que o número de alunos e professores da escola está compatível com um dia comum. "Tá super normal, tá como antes", diz.

O próximo ato acontece nesta sexta-feira (17) na Praça do Derby, às 14h. Nas segunda e terça-feira (20 e 21), os sindicatos avaliam a greve para decidir pela continuidade ou não.

Sindicatos

A mobilização conta com a participação de servidores ligados ao Sindicato dos trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro), Sindicato dos Professores do Recife (Simpere), Sindicato dos trabalhadores em Educação de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho (Sinpc) e Sindicato dos Professores em Educação de Moreno (Sinpremo) e de Olinda (Sinpmol).