Um grupo de promotores de Pernambuco será designado para reforçar as investigações da Operação Hostes, que prendeu policias militares e civis suspeitos de formar uma milícia, com atuação no interior do Estado. Por enquanto, ainda não foi definido o número de procuradores.

O reforço foi uma determinação da Procuradoria Geral de Justiça para combater o avanço do crime organizado. De acordo com o procurador, Ricardo Lapenda, os integrantes da quadrilha podem ser estimulados a fechar acordo de delação premiada.

Operação Hostes

Cinco policiais militares e quatro seguranças privados foram presos pela Polícia Civil como integrantes de uma milícia que atuava em cidades do Agreste pernambucano. Eles foram alvo da Operação Hostes. De acordo com a Polícia, o grupo costumava cobrar para manter a segurança, e também oferecia serviços ilegais, como cobranças de dívidas, mediante pagamento. Um sargento da PM foi identificado como líder da quadrilha.