Na semana passada, o atropelamento da cicloativista Lígia Lima na ciclofaixa da Estrada do Encanamento, na Zona Norte do Recife, levantou a discussão da precariedade na manutenção das ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas da cidade. A Associação Metropolitana de Ciclistas de Pernambuco (Ameciclo) denuncia os erros técnicos que têm sido cometidos na implantação da malha cicloviária.

O atropelamento aconteceu às 19h30, no cruzamento da Estrada do Encanamento com a Rua Ferreira Lopes, em Parnamirim. O motorista de um carro estava estacionado, irregularmente, sobre a calçada e, na saída, invadiu a ciclofaixa sem ver a ciclista. Lígia Lima foi atingida por trás e caiu da bicicleta. Ela chegou a desmaiar e, devido a pancada na cabeça, ficou com labirintite traumática.

Segundo a Ameciclo, a maioria das ciclofaixas instaladas no Recife estão em desacordo com as normas estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito elaborado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Uma das principais reclamações dos ciclistas é sobre a larguras das faixas.