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Bala atravessa vidro de Fórum Rodolfo Aureliano, denuncia servidor

TV Jornal / JC Online
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Publicado em 14/12/2017 às 17:15

-Foto: Cortesia

Da madrugada da segunda-feira (11) para a terça (12) uma bala atravessou o vidro de uma das janelas do Fórum Rodolfo Aureliano, localizado na Ilha de Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com um servidor que preferiu não se identificar, o projétil atingiu uma área do corredor que leva às salas dos magistrados. No entanto, pelo caso ter acontecido fora do horário de expediente, ninguém ficou ferido.

A bala atingiu a janela do 4º andar da 25ª Vara Cível, que fica na ala sul do Fórum, ao lado do Viaduto Capitão Temudo. O buraco no vidro só foi percebido após funcionários notarem que a cortina estava rasgada. Segundo o servidor, a Polícia Civil foi acionada e a perícia esteve no local para averiguar o caso. "Na terça-feira de manhã foi realizada uma limpeza e todos os cacos de vidro foram retirados. A bala não foi encontrada porque os funcionários a retiraram sem querer. Mas isso atrapalha as investigações", disse o servidor.

Também segundo ele, essa seria a segunda vez em que um projétil atinge o Fórum Rodolfo Aureliano. No entanto, ele não soube precisar quando teria acontecido o primeiro caso. "O que chamou a atenção, nessa situação, foi o tipo do armamento, que deixou um buraco grande no vidro. Acho que poderia haver, por exemplo, a colocação de blindagem nos vidros ou mesmo a troca das janelas por paredes, para aumentar a segurança", sugere.

Resposta

O diretor do Fórum, Mozart Valadares, confirmou que os vidros do prédio não são blindados. No entanto, afirmou que há estudos de análise de orçamento para saber se as blindagens podem ser colocadas. "Estamos passando por uma fase de reestruturação e melhorias. Já implantamos acesso biométrico ao prédio e catracas na entrada. Relatamos à presidência várias carências, principalmente em relação à segurança", pontuou o diretor.

"Por dia, passam cerca de sete mil pessoas no Fórum, então a segurança não é apenas para os magistrados, mas principalmente para os usuários do prédio", afirmou Mozart Valadares. Segundo ele, ainda não há suspeita da origem da bala. Por nota, o TJPE disse que o fato está "sendo considerado até o momento, como um caso isolado, não direcionado, portanto, ao Tribunal de Justiça de Pernambuco".

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