Abastecimento

Petrobras nega responsabilidade por falta de gás de cozinha em PE

TV Jornal
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Publicado em 13/06/2018 às 10:00

-Clemilson Campos/JC Imagem

Nesta quarta-feira (13), quase duas semanas após o fim da greve dos caminhoneiros, as filas de consumidores procurando botijões de gás continuam no Recife. Nas primeiras horas da manhã já era possível encontrar uma fila enorme, por exemplo, na frente de um depósito de gás no bairro de Campo Grande, na Zona Norte.

Para tentar resolver o problema, nessa terça-feira (12), o secretário de Justiça de Pernambuco, Pedro Eurico, encaminhou uma notificação para a Petrobras pedindo resposta pela falta de abastecimento do gás de cozinha em Pernambuco. Os comerciantes alegaram falta de empenho da Petrobras para atender todos os pedidos das revendas.

Por meio de nota, a Petrobras afirmou que "as vendas de GLP encontram-se acima do compromissado com as distribuidoras para o mês de junho e que as entregas se encontram normais nos diversos pontos de fornecimento do país".

A estatal diz, ainda, que "os estoques da Petrobras desse produto a nível nacional são equivalentes aproximadamente nove dias de consumo do país" e, em Pernambuco, "a Petrobras está entregando gás de cozinha durante as 24 horas do dia para as distribuidoras em Ipojuca [no Grande Recife], tendo disponibilidade de estoque em navios no Porto de Suape equivalente a 40 dias de entrega local".

Gás

Paralelamente, o Procon estadual elaborou uma série de recomendações às distribuidoras de gás que atuam em Pernambuco para minimizar os transtornos por conta do desabastecimento. O Procon recomenda, por exemplo, que a venda se limite a apenas um botijão de 13 quilos para cada consumidor e que o preço seja divulgado através de um cartaz bem visível. "Seja na venda na distribuidora ou nos vendedores avulsos, o preço máximo pelo botijão de 13 quilos deve ser de R$ 65,00 ", diz Danyelle Sena, gerente jurídica do Procon-PE.

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