A Polícia Civil deve concluir nesta semana o inquérito sobre o caso da pastora Josefa Maria da Silva, morta a tiros no último dia 6 de agosto. O empresário José Luiz da Silva, de 37 anos, está preso e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), no Grande Recife, acusado de ter cometido o crime.

Na última sexta-feira (10), o advogado da amiga da pastora, a principal testemunha que estava com a vítima no momento dos disparos, compareceu à Delegacia do Ipsep para prestar depoimento à delegada Ana Luiza Mendonça. "Ela pediu para tirar algumas dúvidas do caso. Mas infelizmente, por questões de ética profissional entre advogado e cliente, eu não pude ajudar nesse sentido", comentou Aluízio Oliveira.

Relembre o caso

O crime aconteceu na noite da segunda-feira, 6 de agosto. De acordo da polícia, Josefa morava em João Pessoa e era pastora da Igreja Rompendo em Fé, com sede em Boa Viagem, também na Zona Sul. Após o culto do dia 6, ela e a amiga, que está grávida de três meses, foram deixar o baterista da igreja em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife.

O crime aconteceu quando as duas voltaram para a Zona Sul. Como mora em outro estado, a pastora dormiria na casa da amiga, no Ipsep. Josefa estava na Avenida Presidente Kennedy, nas proximidades da casa da amiga, no momento em que foi assassinada com três tiros na cabeça. A jovem grávida já havia entrado na residência, quando ouviu o barulho dos tiros. Ao voltar para o carro, ela encontrou a pastora já morta e viu um homem entrando em um carro preto.