Homicídio

Caso Pastora: Advogado diz que acusado estava em casa na hora do crime

TV Jornal
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Publicado em 14/08/2018 às 17:55

-Reprodução/TV Jornal

O advogado de José Luiz da Silva, empresário de 37 anos preso suspeito de ter matado a pastora Josefa Maria da Silva, divulgou imagens do circuito de segurança. O vídeo indicaria que o acusado não teria saído de casa no momento do crime. Para ele, as imagens provam que o suspeito não cometeu o crime.

O circuito foi entregue à Polícia. É possível ver o empresário deixando a lanchonete da família às 20h30 com um saco de lixo para fugir da chuva, mas ele volta dois minutos e entra no local que também é a residência dele. Os policiais chegam perto da meia noite e prendem o empresário como suspeito. De acordo com as investigações, a pastora foi morta por volta das 21h.

"Esse dia choveu muito. Ele e outro funcionário tiraram o carro e ele retornou para dentro. Até a doméstica vai depor provando que ele não saiu de casa", explicou Rogério Nascimento. Ainda segundo o advogado, a pistola 765 do empresário é diferente da arma que alvejou a pastora.

Paternidade

Sobre a acusação da amiga da pastora e testemunha principal do caso, que estava com a vítima no momento do crime, o advogado explicou que o cliente nunca negou assumir a paternidade do filho que a testemunha espera. "A família tem a intenção de dar todo o suporte à grávida. Não existe nenhum problema para a família que venha a aparecer mais um filho", disse.

Relembre o caso

O crime aconteceu na noite da segunda-feira, 6 de agosto. De acordo da polícia, Josefa morava em João Pessoa e era pastora da Igreja Rompendo em Fé, com sede em Boa Viagem, também na Zona Sul. Após o culto do dia 6, ela e a amiga, que está grávida de três meses, foram deixar o baterista da igreja em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife. O crime aconteceu quando as duas voltaram para a Zona Sul.

Como mora em outro estado, a pastora dormiria na casa da amiga, no Ipsep. Josefa estava na Avenida Presidente Kennedy, nas proximidades da casa da amiga, no momento em que foi assassinada com três tiros na cabeça. A jovem grávida já havia entrado na residência, quando ouviu o barulho dos tiros. Ao voltar para o carro, ela encontrou a pastora já morta e viu um homem entrando em um carro preto.

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