Investigado por fraudes no Instituto da Previdência, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral, teve o seu pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O político está preso desde o dia 19 de outubro, suspeito de participar de um esquema de transferência de mais de 90 milhões para um fundo de investimento composto por ativos de risco.
O mandado de prisão faz parte da Operação denominada "Abismo", da Polícia Federal (PF), que busca a desarticulação de uma empresa que cometia fraudes em institutos previdenciários em vários estados do País. Junto a ele, outras 21 pessoas estão sendo investigadas. Este esquema coloca em risco de pagamento da aposentadoria dos servidores do município e já há inclusive a possibilidade de já estarem prejudicados com a ação.
Justiça
Os demais suspeitos estão sendo indiciados por lavagem de dinheiro, associação criminosa, crimes financeiros, corrupção ativa e passiva. A pena desses crimes ultrapassa 30 anos de reclusão. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região autorizou o sequestro e o bloqueio dos bens e valores depositados em contas bancárias no nome dos investigados.