Cada vez mais, a tecnologia é aliada da Polícia Científica de Pernambuco no combate ao crime. Uma prova disso é o aparelho de origem israelense que consegue acessar conversas e até mesmo arquivos que já foram apagados de celulares, pen drives e até mesmo drones. O equipamento já foi usado na investigação do feminicídio da engenheira Patrícia Wanderley, morta em novembro depois que o ex-marido provocou a colisão do carro em que eles estavam com uma árvore, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Ainda segundo a polícia, o equipamento também é uma das ferramentas do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime (Gaeco), do Ministério Público, sendo inclusive usado nas investigações da Operação Ponto Cego, deflagrada em agosto deste ano. Essa operação resultou na denúncia contra o promotor Marcellus Ugiette pelo crime de corrupção passiva.

Conversas encontradas em celulares indicaram que, para beneficiar presos, o promotor teria recebido dinheiro e até um aparelho celular modelo iPhone. Confira mais detalhes na reportagem exibida pelo Por Dentro com Cardinot desta terça-feira (4).

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