Saúde

Em 8 anos, Brasil teve alta de 21% de infecções por HIV

Em Pernambuco, desde 2014, foram detectadas 9.818 pessoas infectadas com HIV

Giovanna Torreão
Giovanna Torreão
Publicado em 22/07/2019 às 17:15
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O número de infecções por HIV aumentou 21% no país desde 2010, de acordo com o Ministério da Saúde. Em Pernambuco, o cenário não é diferente e os casos vêm crescendo.

Em junho de 2014, o Ministério da Saúde instituiu a notificação das pessoas infectadas apenas com HIV, que são aquelas que possuem o vírus mas ainda não desenvolveram a doença. Desde então, no Estado foram detectados 9.818 casos, sendo 6.519 pacientes do sexo masculino e 3.299 do sexo feminino.

Com o passar dos anos, o tratamento da doença melhorou bastante, mas a aids não deixou de ser perigosa, portanto, é preciso se prevenir. A coordenadora de programas da ONG Gestos, que realiza um trabalho dando suporte a pessoas portadoras de HIV, explica como fazer para reduzir o número de doenças infectadas.

O que é HIV

De acordo com o Ministério da Saúde, HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, o vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+ e é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Após se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

A pasta destaca que ter HIV não é a mesma coisa que ter aids. "Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações", destaca o ministério.

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.

com informações do Ministério da Saúde

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