Segundo a população relata, a obra foi iniciada no mês de dezembro do ano passado, na Rua Alto Treze de Maio, e precisou ter que passar por uma escavação. "Começou um movimento de escavação aqui na rua com troca de tubulações, então todo o movimento de máquinas pesadas de cavação profunda de 4 metros, ia abalando a casa e em outras casas também e aí foi aparecendo rachaduras", disse a técnica de enfermagem, Judite Souza.
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Por outro lado, a casa do vigilante, William Ramos, que também é morador do bairro, foi afetada pelas fissuras e ele afirma que é culpa da Compesa. "A obra começava de 22h às 05h da manhã e tremia muito, chega abalava à casa. As máquinas muito pesadas, os tratores fazendo zoadas e cavações. Começou a surgir rachaduras que não tinha, aí eles falaram que a casa era velha e não foi a Compesa não", falou.
Resposta da Compesa
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) esclarece que foi enviada uma equipe técnica ao local, que constatou vícios de construção, o que podem ser a causa da produção dessas fissuras, ou seja, o problema não tem nenhuma relação com a obra realizada. A pasta adianta que enviou um ofício à Defesa Civil para que seja realizada uma vistoria nos imóveis para apontar as reais causas das fissuras. Em aguardo da resposta, a Compesa voltará a se posicionar.