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Força-tarefa: Gleide Ângelo assume investigação do Caso Beatriz

TV Jornal
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Publicado em 09/12/2016 às 14:00

-Reprodução/TV Jornal

A Polícia Civil de Pernambuco anunciou a criação de uma força-tarefa para dar continuidade às investigações da morte da menina Beatriz, 7 anos, assassinada durante uma festa em uma escola particular em Petrolina, no Sertão do Estado. Os delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo se juntam a Marceone Ferreira, que já estava com o caso.

A decisão sai um dia antes do crime completar um ano sem solução. Desde o dia 10 de dezembro de 2015, vários protestos foram feitos em Petrolina e no Recife para cobrar um avanço nas investigações. Beatriz é filha de um dos professores da escola, Sandro Romilton, que estava na festa, acompanhado da esposa e da filha, no momento do crime.

Durante as investigações, a Polícia Civil apontou alguns funcionários da escola como suspeitos de participar da morte da estudante, mas nada foi comprovado. Um retrato falado de um homem que seria o autor do crime também foi divulgado para auxiliar nas investigações.

De acordo com a Polícia, no corpo de Beatriz foi identificado mais de um DNA masculino, reforçando a hipótese de que a criança foi morta por mais de uma pessoa. Um material genético foi encontrado na faca utilizada no crime e o outro nas unhas da mão direita da criança. A polícia também diz ter elementos suficientes que apontam para a hipótese de Beatriz não ter sido morta no local em que o corpo foi encontrado.

Polícia Federal

Os pais de Beatriz, Sandro Romilton e Lúcia Mota, foram recebidos na quinta-feira (8) pelo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em Brasília. Eles foram solicitar ao ministro que haja uma parceria entre a Polícia Civil de Pernambuco e a Polícia Federal para acelerar a elucidação do caso. De acordo com a família, o ministro disse ser possível efetivar uma cooperação entre as duas polícias e que entrará em contato com o Ministério Público do Estado de Pernambuco para uma eventual contribuição.

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