As pessoas com deficiência que dependem de transporte coletivo no Recife e Região Metropolitana vivem o drama de não poder usar o serviço. Um exemplo disso é o aposentado Jadiel Cícero Ferreira. Ele é cadeirante e reclama do tratamento dado por cobradores e motoristas de ônibus nas paradas da cidade.
A esposa de seu Jadiel, Dona Maria de Fátima, que também é portadora de necessidades especiais, contou que no último sábado (24), ao tentar entrar em um ônibus de linha complementar, quase sofreu um acidente. "Quase sempre o elevador que permite o acesso ao veículo está quebrado", relatou Dona Fátima.
Ainda de acordo com o casal, quando não há problema mecânico, os motoristas se recusam a fazer o embarque e dizem que o equipamento não funciona.
Resposta
Sobre a falta de fiscalização dos equipamentos, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou, por meio de nota, que há fiscais espalhados em diversos pontos, e que o funcionamento do equipamento com a plataforma elevatória está entre os itens que devem ser fiscalizados.
Em relação à denúncia de que motoristas se recusam a fazer o embarque, o Grande Recife orienta que os usuários liguem para o 0800 081 01 58, para que o profissional seja identificado.
Sobre a a falta de acesso para cadeirantes nas calçadas da Rua Cravo Branco, em Dois Unidos, a fiscalização da Diretoria de Controle uUrbano do Recife (Dircon) prometeu que que vai realizar uma vistoria no local.
