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Adolescente é detido em flagrante por falsificar documentos em Goiana

TV Jornal
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Publicado em 29/10/2018 às 9:45

-Reprodução/TV Jornal

Um adolescente de 17 anos foi apreendido em flagrante, na manhã desta segunda-feira (29), no município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, por estelionato. O jovem, que já tem antecedentes criminais, atuava na falsificação de documentos para obter vantagem financeira. A tia dele apareceu na audiência de custódia, na Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, na Zona Oeste do Recife, para libertá-lo.

De acordo com a Polícia Civil de Goiana, a informação recebida pela equipe era de que o adolescente estaria no interior da agência da Receita Federal tentando concluir operações de inscrições de três CPFs. Quando a polícia chegou ao local, o jovem foi pego em flagrante. Junto com ele foram apreendidos alguns objetos, entre eles: documentos públicos falsificados, como certidões de nascimento, procurações públicas, cédulas de identidade, além de cartões de crédito.

O suspeito foi apreendido e encaminhado para a sede da Polícia Federal, localizada no Cais do Apolo, bairro do Recife, área central da cidade. Ele foi autuado pela prática do crime tipificado nos artigos 304, 297 e 298 todos do Código Penal, cujas penas somadas variam de 1 a 16 anos de reclusão. Por ser menor de idade, o jovem foi encaminhado para a audiência de custódia.

O crime

No interrogatório, o jovem confessou que fazia as falsificações sozinho, dos documentos de identidade e de certidão de nascimento, através de um programa de computador em sua própria residência. Ele contou que conseguia as fotos das pessoas em lojas de fotografia, pagando um pequeno valor ao proprietário. Com a confecção desses documentos, ele procurava uma agência dos Correios e dava entrada na formalidade para retirada do CPF, para depois então finalizar o procedimento junto à Receita Federal.

Segundo ele, com os documentos falsos, ele abria contas bancárias e conseguia empréstimos, mas também cobrava o valor de R$ 800 para confeccionar os documentos para integrantes de outras quadrilhas de falsários. Ele ainda afirmou que se apresentava nas agências como “office boy” para pessoas sem tempo e idosos de um abrigo.

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