Recife Antigo

Sede do Instituto Maria da Penha é inaugurada no Recife nesta quinta

O espaço oferece apoio, orientações e ajuda mulheres vítimas de violência a encontrar emprego

Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
FOTO: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem

A Sede do Instituto Maria da Penha será inaugurada no bairro do Recife Antigo, às 14h30 desta quinta-feira (5). O espaço vai oferecer apoio, orientações e ajudar mulheres vítimas da violência a encontrar emprego e renda.

O projeto piloto é o primeiro em Pernambuco e o segundo no Brasil, e tem o objetivo de inserir no mercado de trabalho mulheres vítimas de violência doméstica. Maria da Penha, idealizadora e presidente do Instituto, acredita que o trabalho conscientize outros estados e municípios a serem referência no assunto.

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Confira

Cursos gratuitos

O espaço vai oferecer cursos profissionalizantes e possibilidades de emprego para as vítimas, em diversos segmentos, gratuitamente. De acordo com a vice-presidente do Instituto, as vagas nos cursos serão destinadas apenas às mulheres que estão com medida protetiva, e a expectativa é atender cerca de 30 vítimas por mês.

O serviço vai funcionar no prédio da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação e a previsão é que o atendimento e as aulas comecem no próximo mês.

Violência

Só em Pernambuco, foram registrados, de janeiro a julho deste ano, quase 25 mil boletins de ocorrência. Todos eles de mulheres que passaram por algum tipo de agressão dentro de casa. De acordo com a Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS), as cidades do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão lideram o ranking das denúncias.

Casos de Violência contra mulheres - Junho e Julho

Violência contra mulheres - Agosto

O mês de agosto assusta pelo número de casos de assassinato e estupro. Só na primeira semana, a TV Jornal divulgou quatro ocorrências em que mulheres foram vítimas.

#UmaPorUma

A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime. Confira o especial Uma por Uma AQUI.

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