O atraso na entrega de doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan, está provocando falta de doses do imunizante em alguns municípios do Estado de Pernambuco. Após receber menos doses da vacina CoronaVac do que o previsto, na última semana, o Governo do Estado pactuou com os gestores municipais, nessa segunda-feira (26), que as doses remanescentes da CoronaVac devem ser utilizadas prioritariamente como segunda dose, a fim de completar os esquemas vacinais já iniciados contra a covid-19.
Doses
Mas, ainda assim, se não houver estoque, os municípios devem fazer o agendamento para a data prevista de chegada de nova remessa, o que só deve acontecer em maio. A Superintendente de Imunização da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Ana Catarina Melo, falou que ninguém vai deixar de ser imunizado.
"É importante reforçar que o indivíduo que recebeu a primeira dose não perderá essa dose. À medida que cheguem mais vacinas, será finalizado o esquema, sem perda de eficácia do imunizante", frisou a superintendente de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina de Melo.
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Déficit
De 17 de março, quando os municípios foram orientados a usar todas as doses de vacinas na primeira aplicação, até hoje, Pernambuco recebeu 1,066 milhão de doses da CoronVac. Desse total, 596 mil foram destinadas para a primeira dose, e apenas 470 mil para a segunda.
Há, portanto, um déficit de mais de 126 mil doses da vacina CoronaVac para completar a imunização dos pernambucanos. Na última remessa enviada, em 24 de abril, havia a expectativa de recebimento de, pelos menos, esse quantitativo. No entanto, houve apenas a entrega de 28,4 mil unidades do imunizante produzido pelo Instituto Butantan.
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Impacto
Ana Catarina de Melo ressalta que mais cidades devem ser prejudicadas pela ausência de vacinas da Coronavac, ao longo da semana. De acordo com o infectologista Felipe Prohaska, essa prorrogação da segunda dose da vacina não deve prejudicar a eficácia do imunizante.
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