PANDEMIA

Caruaru tem altas taxas de ocupação de leitos para covid-19, com unidades chegando a 100% ou quase

A situação dos leitos de enfermaria também é bastante preocupante. Tanto os hospitais públicos, quanto os privados estão com taxas de ocupação em alta.

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 20/05/2021 às 11:12
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Os hospitais de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, chegam a 100% da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento do novo coronavírus (covid-19), ou muito perto disso. Segundo informações da repórter Nayara Vila Nova, da TV Jornal Caruaru, a situação está bastante complicada.

Números

Tanto os hospitais públicos, quanto os privados estão com taxas de ocupação em alta. Além dos leitos de UTI, a situação dos leitos de enfermaria também é de altos índices de ocupação. No Hospital Mestre Vitalino (HMV), que é estadual, a UTI está com 100% dos leitos de UTI ocupados, e a enfermaria com 85%.

Já o Hospital Manuel Afonso, que é municipal, a enfermaria está com 89% de ocupação. No Hospital da Unimed, a enfermaria chega a 93%, e no Hospital Santa Efigênia, que é particular, a enfermaria chega a 95%. Todos esses leitos são distribuídos para a todas pessoas da região.

Medidas mais restritivas contra a covid-19 começam a valer em 53 cidades do Agreste

Foi publicado nessa terça-feira (18), pelo Governo de Pernambuco, o decreto que oficializa as restrições mais rígidas em 53 cidades do Agreste do Estado para tentar conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19). As restrições mais severas foram anunciadas no último sábado (15), pelo governador Paulo Câmara (PSB), após a 2ª Macrorregião de Saúde, que engloba a 4ª e a 5ª Regionais de Saúde, com sedes em Caruaru e Garanhuns, respectivamente, assistir ao crescimento de casos e mortes pela doença, além da alta na taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes infectados pelo vírus.

Com as novas regras oficializadas, as atividades econômicas deverão ser encerradas às 18h, durante a semana. Nos fins de semana, apenas supermercados, feiras livres de produtos alimentícios, farmácias, padarias e postos de gasolina poderão abrir as portas. O objetivo é conter o aumento de casos e não colapsar o sistema de saúde. As UTIs da rede pública, por exemplo, têm uma ocupação superior a 90%. O decreto vale até o dia 31 de maio.

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