Polícia

Detentas usavam presídio como 'escritório' para golpes em prefeituras

TV Jornal
TV Jornal
Publicado em 18/04/2019 às 11:00

-Reprodução/TV Jornal

A polícia descobriu um esquema de detentas que aplicavam golpe em prefeituras de dentro da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a polícia, o presídio era usado como um “escritório” para os crimes.

Ao todo, seis pessoas estavam envolvidas e apenas delas uma não estava presa. Ainda de acordo com a polícia, as detentas ligavam para prefeituras em busca de verbas para projetos sociais.

Representantes de Jaboatão, também no Grande Recife; Afogados da Ingazeira e Parnamirim, ambas no Sertão do Estado; e Riacho das Almas e São Bento do Una, no Agreste pernambucano, foram contactados. Nessas conversas, elas se passavam por autoridades, como juízas, defensoras públicas e promotoras de justiça.

As investigações tiveram início em novembro do 2010, mas a polícia não informou a quantia arrecadada com os golpes. As informações foram os resultados da Operação Farsante, da Polícia Civil.

Suspeitas

Segundo informações da Polícia Civil, a líder da quadrilha é a fisioterapeuta Viviane Assad Tomelic, conhecida como “Free Willy”. Ela cumpre pena há mais de 10 anos por estelionato.

A reeducanda era assessorada por Thais Maria de Oliveira, a “Mineira”, condenada por tráfico interestadual de drogas. Mayara de Cassia Souza dos Santos, Paula Cosme dos Santos e Jonathan Souza dos Santos cederam as contas correntes para receber os depósitos oriundos dos golpes..

Do lado de fora da cadeia, Bruno Eusébio de Souza, era responsável pela logística nas cidades-alvo das ligações telefônicas.