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Celpe oferece MEGA recompensa por informações sobre suspeitos de assassinar funcionários

Disque Denúncia assegura anonimato das pessoas que repassarem informações que levem à identificação dos suspeitos de assassinar de eletricistas da Celpe

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 15/06/2021 às 10:22 | Atualizado em 03/10/2022 às 15:42
Cortesia/Whatsapp
FOTO: Cortesia/Whatsapp

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em parceria com o Disque Denúncia, está oferecendo uma recompensa de até R$ 100 mil para quem fornecer informações que levem à identificação e prisão de suspeitos de assassinar eletricistas da Companhia.

O prêmio inédito é o maior já oferecido no Estado para auxiliar na captura de autores de crimes.

Procurados pelos assassinatos

São procurados o assassino do eletricista Ejanilson Severino Batista, 39 anos, e a localização do foragido Sebastião Ayres de Assis Neto, conhecido como Neto Santos, acusado do assassinato do também eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, 31 anos, em setembro de 2020.

“Não vamos descansar até encontrarmos os autores dos crimes cometidos contra nossos eletricistas", afirmou o presidente da Celpe, Saulo Cabral.

"Estamos oferecendo a maior recompensa da história do Estado, porque temos a convicção de que a sociedade está igualmente indignada e irá nos ajudar nessa luta contra a impunidade”, finalizou.

Como denunciar

As denúncias são anônimas e podem ser realizadas pelo telefone (81) 3719-4545 ou por meio do WhatsApp: (81) 98256-4545.

Eletricista morto em junho

Dois funcionários da Companhia Energética de Pernambuco, Celpe, foram atingidos por vários tiros, depois que terminaram um serviço de corte de energia elétrica em um estabelecimento comercial, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

Em deles morreu dentro do carro da companhia.

Caso em 2020

Em setembro do ano passado, o eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos, foi morto a tiros ao tentar cortar a energia de um haras, que estava em dívida com a Celpe, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco.

O dono da propriedade, Sebastião Ayres de Assis Neto, teve prisão preventiva decretada. Na época, o advogado Laércio Barbosa entrou com pedido de habeas corpus, que foi negado.

A defesa recorreu e aguarda resposta do Superior Tribunal de Justiça (STJ).