Violência

'Eu vi o corpo dela da forma mais cruel, ninguém merecia ver isso': Filha desabafa sobre mãe encontrada morta em Olinda

A filha da estudante de gastronomia encontrada morta em um canal, em Olinda, pede justiça. O suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima 'A gente acha que nunca vai acontecer. Era o que ela queria acreditar', desabafa.

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 02/09/2021 às 9:12
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

O suspeito de matar uma estudante de gastronomia, cujo corpo foi encontrado no Canal Lava Tripa, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, foi preso. Segundo as investigações, a mulher deve ter sido morta no mesmo dia em que desapareceu, no domingo (29), após dançar e se divertir em uma festa.

O corpo da mulher foi encontrado próximo à casa do suspeito, e a polícia fez diligências para encontrá-lo. A filha da vítima desabafou sobre o crime. "Eu vi o corpo dela todo machucado, o rosto machucado, a parte do cabelo machucada, o fogo queimou, ela sem roupa, da forma mais cruel, que ninguém merecia ver isso, eu não queria ver isso nunca, minha vó, meus irmãos, encontrar ela daquela forma, como um animal, sem roupa, sem dignidade, sem nada", desabafa a filha da vítima, Alice Letícia.

>> Suspeito de matar mulher encontrada em canal em Olinda é preso dentro de igreja

O caso

O corpo de uma mulher, de 47 anos, que não teve o nome revelado, foi encontrado em avançado estado de decomposição no Canal da Lava Tripa, que fica localizado por trás da Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, Grande Recife, na tarde dessa quarta-feira (1º).

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou a remoção. Segundo informações de familiares, a mulher estava desaparecida desde a noite do último domingo (29), quando teria saído para um pagode com o companheiro e, na volta, teria ido dormir na casa dele, que fica às margens do canal.

Ainda de acordo com os parentes, o casal teria reatado o relacionamento há pouco tempo. Os filhos da vítima acreditam que esse homem pode ter cometido o crime. De acordo com o Instituto de Criminalística (IC), a mulher não apresentava sinais de lesão por arma branca ou arma de fogo, mas pode ter sido vítima de esganadura. Ainda segundo a perícia, o tempo de decomposição do corpo indica que ela foi morta no domingo.

Veja a cobertura no Bronca 24h desta quinta-feira (2), a partir do minuto 28:

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