Espetáculos

Trema!Festival mostra espetáculos de todo o mundo

Um dos principais eventos cênicos do Brasil volta ao Recife; programação segue no fim de semana com entrada gratuita

Amanda Remígio
Amanda Remígio
Publicado em 29/04/2022 às 11:47 | Atualizado em 29/04/2022 às 12:00
Notícia
Divulgação/Daniel Pina
Festival Trema! comemora 10 anos - FOTO: Divulgação/Daniel Pina

O Trema!Festival celebra os seus 10 anos de existência expondo mais uma vez a dificuldade enfrentada pelo setor cultural no país. As apresentações vão acontecer não só pelo Recife e região metropolitana, como também de forma descentralizada em Limoeiro e Surubim, no Agreste do Estado.

A programação, que conta com mais de 40 grupos de artistas de várias partes do mundo, segue até o dia 1 de maio. Ao todo são 27 ações, que se dividem entre atividades formativas (todas já com ingressos esgotados), conversas, amostras e lançamentos.

A programação completa pode ser acessada no site. As apresentações e as atividades formativas são gratuitas, mas os ingressos devem ser retirados na bilheteria do local, que varia de acordo com cada apresentação.

Ainda sobre as entradas, serão disponibilizados 10% dos passes para alunos de escolas públicas de todo o Estado, que serão distribuídos sempre 1h antes das sessões.

Vale lembrar que o Trema! é exclusivo para pessoas que completaram o esquema vacinal contra a covid-19. Assim, a apresentação do certificado digital de comprovação das doses é obrigatória.


PROGRAMAÇÃO

29/04 - Sexta-feira
Evento: MYSTURA TROPYKAL, No barraco da Constância tem! [espetáculo acessível em libras]
Local: Teatro Apolo.
Horário: 20h30
Uma brincadeira recria o primeiro momento. E, numa guerra entre territórios, essa festa sincrética inaugura um segundo lugar. Entre o oriente e o ocidente, o terceiro mundo se faz em novos combinados. Misturado de ritmos e mitos, se modificam as primeiras, as segundas e as terceiras pessoas do plural. É tudo miscelânea. É tudo povo. As folias, os folguedos, as folganças, os festejos, as galeras, os pagodes, as quadrilhas. As línguas se desdobram em orgias de pot-pourris. Sagrando milhos. Desfilando novidades. Transformando bandos em rainhas.

29/04 - Sexta-feira
Evento: LORÉ, NOZ PRODUZ
Local: Galpão das Artes.
Horário: 19h30 [descentralização - limoeiro]
Observando uma antiga colcha de retalhos, composta por fuxicos, o ator, Plínio Maciel rememora os momentos que marcaram a sua vida: desde a sua infância, na cidade de Surubim (interior de Pernambuco), passando pelos carnavais da sua vida adulta, momentos familiares, até o fatídico ano de 2020 - o qual surpreendeu o mundo mostrando a fragilidade do ser humano no tempo vivido. Neste monólogo, que transita entre o real e a lembrança, o artista mostra as possibilidades de como encarar seus dramas pessoais com humor, leveza e saudade.

29/04 - Sexta-feira
Evento: FEEDBACK, André Braga & Cláudia Figueiredo
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Horário: 19h
Um monte de pedras, um microfone e uma máquina de fumo. O som. O sopro. Uma confissão.
O que pode um corpo?
Uma busca por novas gramáticas de sensibilidade, da inteligência selvagem dos corpos, do corpo chão da terra que reflete memórias ancestrais e desconhecidas.
O som captado e manipulado ao vivo foi a pista eleita para centrar a pesquisa. O Feedback enquanto elemento invisível que promove a baralhação entre o dentro e o fora, um conjunto variável de lugares que se conseguem visitar.

30/04 - Sábado
Evento: FEEDBACK, André Braga & Cláudia Figueiredo
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Horário: 19h
Um monte de pedras, um microfone e uma máquina de fumo. O som. O sopro. Uma confissão.
O que pode um corpo?
Uma busca por novas gramáticas de sensibilidade, da inteligência selvagem dos corpos, do corpo chão da terra que reflete memórias ancestrais e desconhecidas.
O som captado e manipulado ao vivo foi a pista eleita para centrar a pesquisa. O Feedback enquanto elemento invisível que promove a baralhação entre o dentro e o fora, um conjunto variável de lugares que se conseguem visitar.

30/04 - Sábado
Evento: DELIRANTES E MALSÃS, No barraco da Constância tem!
Local: T Parque Dona Lindu
Horário: 16h
Sobre a cidade há algo que se alastra e contamina, avultando a certeza sobre a continuação dos dias. A praça se manifesta como um campo de incidência, cruzando forças e mistérios nos percursos sobre ela realizados. Forjando alinhamentos orbitais circunscritos em geometrias místicas, transis aprontam um bailado macabro em consonância com os fantasmas e com os astros, cantarolando que não há mais o tempo do imortal. Há a glória da desgraça. O destronamento e a derrocada da torre. Alegoria aos vivos que são todos ossos.

30/04 - Sábado
Evento: SOPRO D´ÁGUA, Gabi Holanda
Local: Galpão das Artes
Horário: 19h30 [descentralização - limoeiro]
Entre rios, mares, gotas, enchentes, lamentos e seca, Sopro d’Água transpira a dimensão aquática e ambiental humana, percorrendo desde as memórias ancestrais à urgência da questão hídrica. Qual o lugar da água num mundo em colapso ambiental? Entre rios, mares, gotas, enchentes, lamentos e seca, a performance transpira a dimensão aquática e ambiental humana, percorrendo desde as memórias ancestrais à urgência da questão hídrica.

30/04 - Sábado
Evento: MANIFESTO TRANSPOFÁGICO, Renata Carvalho [espetáculo acessível em libras
Local: Teatro Luiz Mendonça
Horário: 18h
Manifesto Transpofágico é a transpofagia da transpologia de uma transpóloga. “Hoje eu resolvi me vestir com a minha própria pele. O meu corpo travesti”. Renata Carvalho “se veste” com seu próprio corpo para narrar a historicidade da sua corporeidade, se alimentando da sua “transcestralidade”, comendo-a, digerindo-a. Uma transpofagia. O Corpo Travesti como um experimento, uma cobaia. Um manifesto de um Corpo Travesti.

01/05 - Domingo
Evento: MANIFESTO TRANSPOFÁGICO, Renata Carvalho [espetáculo acessível em libras
Local: Teatro Luiz Mendonça
Horário: 18h
Manifesto Transpofágico é a transpofagia da transpologia de uma transpóloga. “Hoje eu resolvi me vestir com a minha própria pele. O meu corpo travesti”. Renata Carvalho “se veste” com seu próprio corpo para narrar a historicidade da sua corporeidade, se alimentando da sua “transcestralidade”, comendo-a, digerindo-a. Uma transpofagia. O Corpo Travesti como um experimento, uma cobaia. Um manifesto de um Corpo Travesti.

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