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Sinais de ansiedade canina: Como identificar ansiedade em cachorros e como tratar

Entenda possíveis causas, como identificar e diminuir a ansiedade em pets.

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Laura Lay

Publicado em 22/11/2023 às 8:58 | Atualizado em 22/11/2023 às 8:59
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Os humanos não são os únicos seres vivos a sentir emoções como felicidade, tristeza, nervosismo, solidão etc. Já é comprovado cientificamente que cachorros têm a base neurológica para desenvolver consciência, ou seja, também têm a capacidade de processar sentimentos.

Para além de sentir emoções, os animais podem também desenvolver transtornos psicológicos, causadas muitas vezes por experiências traumáticas e problemáticas. A ansiedade canina é um debate cada vez mais recorrente, preocupando donos de pets.

Nesta matéria, você confere:

  • Possíveis causas;

  • Sinais e indícios de ansiedade;

  • Diagnóstico e tratamento.

Em todo caso, é de extrema importância consultar um profissional da área caso suspeite que seu cãozinho demonstre comportamento ansioso. Assim, é possível diagnosticar com precisão e realizar o tratamento adequado.

Possíveis causas: o que pode ocasionar o desenvolvimento da ansiedade em um cachorro?

Como já dito, situações traumáticas na vida do animal podem impulsionar o desenvolvimento do transtorno. Existem casos específicos causados por experiências e até hábitos de criação do tutor, por isso é importante atentar-se às suas próprias atitudes.

A ansiedade de separação, por exemplo, é uma espécie de síndrome do abandono. Por não ser incentivado a realizar atividades sozinho, muitos cachorros desenvolvem dependência extrema de seu tutor e se sentem perdidos quando não os tem por perto. Quando o tutor passa o dia fora à trabalho, por exemplo, e depois de um longo período do dia retorna para casa, o pet entende que só consegue ser feliz com sua presença.

A ansiedade à noite pode vir do medo de dormir, em alguns casos por conta de episódios anteriores relacionados a situações de abandono, tortura, agressão e traumas da criação anterior. A ansiedade pode ser identificada também ao cachorro comer rápido demais, agitação excessiva, animal muito ofegante etc.

Sinais de ansiedade

  • Constante estado de alerta;
  • Hiperatividade;
  • Lambedura excessiva;
  • Queda de pelo;
  • Problemas digestivos;
  • Uivos;
  • Tremores;
  • Gemidos;
  • Latidos em excesso;
  • Medo exagerado;
  • Agressividade;
  • Comportamentos destrutivos.

Como diagnosticar, tratar e diminuir a ansiedade canina

Após o diagnóstico devidamente realizado por um médico veterinário, é indicada a procura de terapia comportamental, conduzida por um etólogo ou especialista em comportamento animal. Caso necessário, o médico também pode indicar medicamentos.

A terapia comportamental, comparada ao psicólogo e psiquiatra em casos humanos, objetiva reduzir os níveis de estresse do cachorro, ensiná-lo a administrar situações problemáticas, oferecer recursos para que ele se acalme e desenvolva independência social.

Hábitos diários de criação e rotina podem ajudar a diminuir os sinais de ansiedade. São exemplos:

  • Passeios diários;
  • Itens de distração, como brinquedos, espalhados pela casa;
  • Estimular a independência desde cedo (brincar e se alimentar sozinho);
  • Brinquedos e itens interativos, como comedouros-brinquedos.

Fontes: Petz e BBC News Brasil

 

 

 

 

 

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