BILHETES

'Eu sei que tudo isso é proibido': pastor preso por estupro culpa cupido em bilhetes enviados a menina de 12 anos

Religioso escrevia para a menina de 12 anos

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 27/04/2022 às 9:34 | Atualizado em 27/04/2022 às 9:50
Notícia
Divulgação/Polícia Civil
Pastor escrevia para a menina de 12 anos - FOTO: Divulgação/Polícia Civil

O pastor identificado como Luiz Pacifico Soares, de 38 anos, que foi preso após confessar manter relação sexual com uma menina de 12 anos, em São Paulo, enviava mensagens para a vítima.

Imagens obtidas pelo portal G1 mostram os bilhetes que o religioso escrevia para a menina. As mensagens mostravam, por exemplo, um guia para o ponto de encontro e desenhos.

Em uma mensagem, o líder religioso escreveu: "Eu sei que tudo isso é proibido. A culpa foi daquele cupido".

De acordo com a Polícia Civil, testemunhas informaram sobre o crime à mãe da menina e, depois, ao 2º Distrito Policial de Itanhaém, em SP.

Policiais, então, foram até o endereço da família da vítima. A mãe conversou com a filha, que confirmou ter sido estuprada duas vezes.

CARTAS

Em uma carta, o pastor descreveu o caminho que faria, para que a vítima pudesse localizá-lo. Abaixo, o homem desenhou uma espécie de mapa.

Divulgação/Polícia Civil
Pastor escrevia para a menina de 12 anos - Divulgação/Polícia Civil

Em outro bilhete, ele ordenou que a menina não deixasse outras pessoas verem o recado: "Eles viram eu fazendo esse desenho e queriam saber para quem era".

RELACIONAMENTO AMOROSO

O caso foi apresentado por duas testemunhas para quem o pastor revelou manter o relacionamento amoroso, que inclusive julgou ser errado.

Segundo a polícia, o pastor é casado, tem uma filha, e a família não sabia sobre o envolvimento dele com a menor.

Diante da situação, as testemunhas teriam informado sobre o relacionamento à mãe da vítima e, depois, seguido à unidade policial.

 

OCORRÊNCIA

Após a menina confirmar o crime, mãe, vítima, testemunhas e o pastor foram encaminhados ao Distrito Policial, onde foi registrada a ocorrência.

PASTOR NÃO QUIS CONFESSAR O CRIME

Ainda segundo informações do G1, inicialmente o pastor não quis confessar o crime, mas, depois de ser indagado e ver provas sobre o caso, admitiu manter o relacionamento amoroso com a menina e afirmou que este acontecia há aproximadamente dois meses.

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