O pastor Daniel Nunes da Assembleia de Deus em Campina Grande, na Paraíba, anunciou a renúncia ao cargo de Pastor Presidente da Convenção de Ministros da IEAD regional nessa quarta-feira (25).
A decisão foi tomada dias após uma polêmica gerada pela fala do religioso durante a 63º Escola Bíblica de Obreiros (EBO) da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima (IEADALPE).
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O comunicado, que foi feito através das redes sociais, esclarece que "a decisão foi de cunho pessoal e caráter irrevogável".
FUTURO DO PASTOR
Em um áudio vazado, o pastor para agradeceu o tempo em que esteve a frente do cargo e revelou o que vai fazer após a renúncia do cargo. Veja:
"Depois de orar muito a Deus e pedir direção ao Senhor, eu senti o desejo de reunir a diretoria da igreja e declinar do meu cargo de Pastor Presidente. Continuarei pastor, amigo e companheiro. Continuarei levando a palavra, continuarei pregando e ministrando aonde o Senhor nos levar", disse Daniel.
OUÇA O ÁUDIO
CULTO DE DESPEDIDA
O pastor pentecostal estava no cargo há 10 anos e encerrará o seu ministério como Pastor Presidente em um culto de despedida no dia 30 de maio, no Templo Sede da Assembleia de Deus.
PASTOR CHAMOU FIÉIS DE LIXO
O religioso renunciou ao cargo após uma grande polêmica. Durante um culto, ele chamou de "lixo" e "trastes" os fiéis de novas igrejas da AD na capital paraibana.
Relembre a declaração do pastor:
"Nesses dias, lá em Campina Grande, chegou dessas igrejas Assembleias de Deus, que está por aí e que aceita tudo e corre para lá um monte de crente. Mulher que quer usar brinco, quer usar calça arrochada, homem que quer usar cabelo grande, que quer usar maquiagem. homem que quer usar brinco, corre tudo para lá. E eu estava dizendo para os pastores, essas igrejas são uma benção porque a gente vem e faz a limpeza nesses trastes e que está dando trabalho para gente e fica o que quer ser santo. Leva esses lixos para lá e deixa o que quer ser santo na palavra. Glória a Deus."
Esse trecho da fala do pastor Daniel Nunes foi gravado e viralizou entre os evangélicos nas redes sociais, gerando debate entre os crentes que concordam e discordam do representante religioso.
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