IGREJA PERSEGUIDA

Leis mais rígidas impedem cristãos de fazerem culto online na China

Aplicativo da Bíblia Sagrada já foi banido no país e uso da internet é monitorado

Emília Prado
Emília Prado
Publicado em 02/06/2022 às 20:38
Notícia
Reprodução/NE10 Interior
A Polícia Federal (PF) oferece gratuitamente a emissão da certidão de antecedentes criminais - FOTO: Reprodução/NE10 Interior

Em março de 2022 entrou em vigor na China um novo regulamento da internet. O governo está bloqueando sites e perfis em redes sociais que façam qualquer menção a conteúdo cristão.

A medida fez com que muitos evangélicos, que já realizavam os seus cultos de forma remota, ficassem sem acesso à reunião.

De acordo com um colaborador da Organização Portas Abertas, que presta serviço à igreja perseguida, os cristãos da China elaboraram algumas estratégias para burlar a censura do país e conseguirem cultuar juntos, mesmo que apenas online.



"Os cristãos brincam com palavras em linguagem codificada, dessa forma evitam usar palavras-chave sensíveis para que suas mensagens não sejam banidas e nem qualificadas como conteúdo ilegal", explica o colaborador.

Apenas a menção à palavra "Evangelho" é suficiente para emitir um alerta operacional ao governo chinês, que bloqueia de forma permanente a conta ou site cristão.

Nos últimos anos, o aplicativo da Bíblia foi fechado, assim como algumas contas do WeChat, aplicativo mais popular do país, também foram bloqueadas por mencionarem qualquer coisa relacionada a Jesus ou ao cristianismo.

Comentários