Um pastor identificado por Alex Pereira dos Santos, suspeito de matar a adolescente Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, foi levado a jurí popular na última sexta-feira (3), na Câmara Municipal de Pariquera-Açu, no interior de São Paulo.
Segundo informações do G1, o crime ocorreu em maio de 2021. O julgamento começou por volta das 10h. Ao todo, 7 testemunhas também se posicionaram sobre o caso. Ainda de acordo com informações do G1, o réu negou todas as acusações.
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JUSTIÇA
Durante o júri popular, o pai da vítima clamou por Justiça e destacou a dor da família. "A gente nunca mais teve um Dia das Mães ou um Natal desde que ela morreu", desabafou Luiz Antônio Rodrigues de Freitas, pai da vítima.
Pedidos por Justiça também fizeram parte do discurso de Luiz Antônio, pai de Aguida. "Esse cara [o pastor] precisa ser preso logo", disse ele. A previsão é que o júri popular termine até o fim da tarde desta sexta-feira.
RELEMBRE O CASO
Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, estava desaparecida e foi encontrada morta no dia 13 de maio de 2021. Como a menina nunca havia desaparecido anteriormente, o pai a procurou por bairros da cidade, mas ninguém soube informar seu paradeiro.
No dia seguinte, registrou o desaparecimento da filha na delegacia. Uma amiga da adolescente relatou ao pai da menina que a viu com um rapaz próximo de onde a vítima morava.
A polícia foi até a residência indicada, que estava vazia. Equipes da polícia realizaram buscas e o corpo da jovem foi encontrado em um terreno ao lado do imóvel. Ela apresentava um hematoma no pescoço e uma lesão na boca.
Os policiais descobriram que o homem citado pelas testemunhas é um pastor que havia alugado a casa recentemente, para onde iria se mudar com a família. O delegado Fábio Maia, responsável pelo caso, informou que, desde quando o corpo foi localizado, o suspeito abandonou a família e desapareceu.
O pastor foi localizado e preso pela Polícia Militar (PM) no norte de Minas Gerais, após uma troca de informações com a Polícia Civil de Pariquera-Açu. Segundo a PM, o foragido estava escondido na casa de um tio no Povoado de Porto Agrário, em Juvenília.
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