Em Filipinas, o casamento "gay" é um assunto que ainda causa polêmica na Corte Suprema e população.
Na governança de Rodrigo Duterte, o presidente atual de Filipinas, já afirmou que "Acredito que a Corte Suprema e o país ainda não estão prontos para o casamento entre pessoas do mesmo sexo", em 2018.
Com a maior parte da população de religião católica e muitos preconceitos enraizados na sociedade, a lei não reconhece a união entre casais homoafetivos e já negou petições para que esses sejam legais.
Porém, há casamentos LGBTQIA+ sendo realizados nas Filipinas, mesmo esses não considerados legítimos perante a lei.
O exemplo disso é o pastor cristão que realiza as cerimônias entre os casais homoafetivos, o reverendo Crescencio, de 45 anos, o qual fundou a LGBTS CHRISTIAN CHURCH INC, ou seja, uma instituição religiosa inclusiva para os LGBTQIA+.
Dessa forma, o reverendo filipino afirmou, em entrevista no Yahoo!, que o preconceito contra a sua igreja e o casamento proibido no país asiático, além das dificuldades no financiamento são um dos problemas que enfrentados pela Igreja Cristã e por ele mesmo.
"Não estou fazendo nada de errado e eles devem saber que só Deus pode me julgar", confirma Crescencio.
O pastor sempre esteve na luta pelo direito do casamento LGBTQIA+, principalmente, em 2015, quando o religioso unido a outro casal homossexual foram para um cartório de Manila com o objetivo de sensibilizar as autoridades sobre a união.
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