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REVELADA decisão de Igreja Presbiteriana sobre afastamento do pastor MILTON RIBEIRO, ex-ministro da Educação

Igreja Presbiteriana revelou decisão sobre o afastamento de Milton Ribeiro

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 29/06/2022 às 11:21 | Atualizado em 29/06/2022 às 11:31
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministro da Educação, Milton Ribeiro, pede exoneração do cargo. - FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) adotou o silêncio e decidiu não afastar o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, que está sendo investigado por escândalo de corrupção no MEC.

Recentemente, pastor presbiteriano chegou a ser preso preventivamente pela Polícia Federal. O presbítero Antônio César de Araújo Freitas enviou uma mensagem num grupo de WhatsApp a colegas da IPB logo após visitar o ex-ministro.

A visita foi para mostrar apoio ao amigo, ex-ministro e pastor presbiteriano, que havia sido preso preventivamente por suspeita de ter cometido os crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.

No dia seguinte, Ribeiro foi solto por ordem do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Antônio César é vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Ele conseguiu visitar Milton por ser advogado, mesmo sem defender o ex-ministro em nenhum processo.

Na reunião bimestral do Conselho de Administração do Mackenzie, na última quinta-feira (23), o caso Milton Ribeiro foi o principal tema.

'PASSARINHO NA MUDA'

De acordo com relatos, Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, pediu para os conselheiros ficassem como “passarinho na muda”, expressão para 'manter silêncio' e esperarem os desdobramentos da investigação da PF.

Brasileiro também informou que Milton, ex-vice-reitor do Mackenzie, não será afastado pela cúpula da igreja e que a instituição não irá se manifestar publicamente sobre o assunto.

A reunião anual do Supremo Concílio está prevista para o fim de julho, em Cuiabá (MT). A expectativa da cúpula da IPB é ignorar o caso Milton nas discussões, mas há receio de que alguém levante o assunto durante o encontro.

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