O assassinato de Shinzo Abe repercutiu por todo mundo. Apesar de ser o ex-ministro do Japão, o político era uma figura influente no país e sua morte resultou de um assassinato de um homem que diz ser motivado pelas dívidas da mãe e o rancor por "organização em particular".
O assassino, que confessou o crime, disse que a sua motivação foram as dívidas da mãe, que causaram problemas financeiros, o que se relaciona com uma organização, em que a mídia japonesa afirmar ser a Igreja da Unificação.
De acordo com as informações da BBC, as dívidas seriam resultados das doações, que acontecem em todas as sedes da instituição religiosa, mas são, significativamente, estimuladas Japão.
"Há uma ideia presente em toda a organização de que sua posição espiritual é diretamente afetada pela quantidade de dinheiro que você dá. Nos Estados Unidos, espera-se que você doe 10% da sua renda bruta a cada mês. No Japão, é 30%. Mas isso é só para começar", afirmou um ex-membro da organização para The Telegraph.
Contudo, a Igreja da Unificação afirma que todas as doações realizadas são voluntárias.
RELIGIÃO E POLÍTICA: qual a relação da Igreja da Unificação com a morte de Shinzo Abe?
Identificado por Tetsuya Yamagami, de 41 anos, o assassino do ex-ministro do Japão afirmou para a polícia que sua motivação tinha sido uma "organização em particular", que o teria deixado com problemas financeiros após doações da mãe.
"O suspeito afirmou que tinha rancor de uma organização em particular e disse que cometeu o crime porque acreditava que o ex-primeiro-ministro Abe tinha uma conexão com ela".
Como explicado anteriormente, a Igreja da Unificação é a principal organização apontada como motivadora para o criminoso realizar o assassinato, pois Tetsuya acredita na relação do ex-ministro com a instituição religiosa.
A Igreja da Unificação atrai polêmicas não apenas pelas doações e casamentos coletivos, mas também por escândalos envolvendo a política e o poder de influência nos países. Essa instituição também está presente no Brasil.
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