Pastor evangélico é morto com facada no pescoço; religioso disse que não ia demorar muito para morrer

Segundo fiéis, o pastor demonstrou saber que algo errado (ruim) iria acontecer

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 19/07/2022 às 7:06 | Atualizado em 19/07/2022 às 10:27
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Reprodução/Internet
No dia do crime, o líder religioso havia estava na igreja - FOTO: Reprodução/Internet

Um pastor evangélico identificado por Jogerne Manoel Rodrigues, de 76 anos, morreu por um único golpe de faca.

Segundo informações do portal 'O São Gonçalo', o crime aconteceu no Jardim Bom Retiro, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

No dia do crime, o líder religioso havia estava na igreja. Segundo fiéis, o pastor demonstrou saber que algo errado (ruim) iria acontecer.

"Eu não vou demorar muito para morrer e, quando eu morrer, todos vocês vão saber o que aconteceu", disse ele na Igreja do Pentencostes, na Curva do Vento, em Várzea das Moças, Niterói, onde congregava.

Jorge, como era conhecido, saiu da igreja e, após chegar em casa, já de noite, teria ido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), segundo relatos da esposa.

"As histórias são confusas ainda. Mas o que me foi dito é que ele reclamou de uma coceira e saiu de casa para ir para a UPA sozinho. Mas ele não sairia a noite sozinho, muito menos a pé. O trajeto até a UPA é muito longo, e ele com artrose não aguentaria andar tudo", explicou a filha do pastor, de 41 anos.

Rita Loureiro, a filha do pastor, sempre foi considerada como filha pelo pastor. Afinal, ele casou com a avó da menina quando ela tinha somente 4 anos.

Criada pelos dois, ela passou a ser da família dele. Foram 37 anos de casados, até que, há dois anos, a avó de Rita faleceu. Ela seguiu na vida do homem que a considerava filha.

Após ficar viúvo, Jorge foi apresentado a uma mulher, 12 anos mais nova que ele. O pastor, que sempre teve uma companheira, resolveu conhecer melhor a idosa. Em menos de um ano, estavam casados.

"Quando minha avó morreu, eu fui para casa dele, cuidar dele. Quando ele resolveu casar com a atual esposa eu sai de lá e deixei ele viver a vida dele, mas nunca abandonei. Sempre cuidei, mesmo de longe. Sempre fui eu quem marcava médico, agia tudo", contou Rita.

Contudo, embora fosse muito presente e cuidadosa com o avô, a filha foi uma das últimas a saber do que estava acontecendo.

"No sábado, já no final da manhã, que uma pessoa foi na minha casa e me contou que, na sexta ele teria saído a noite e que não teria voltado. Eu questionei o porque de não terem me avisado, mas me disseram que não tinham tido cabeça", disse Rita.

Quando soube do fato, Rita comunicou a família e ao pastor, amigo de seu avô. E foi esse pastor quem achou o corpo de Jorge, já no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.

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