Tribunal

Ex-cantora gospel acusada de matar marido vai a júri popular; relembre o caso

Ex-cantora gospel matou o próprio marido. Apenas os restos mortais da vítima foram encontrados totalmente carbonizados

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 26/07/2022 às 8:48 | Atualizado em 26/07/2022 às 11:10
Notícia
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Na época, o crime chamou a atenção e repercutiu de São Paulo - FOTO: Internet

A ex-cantora gospel Tânia Regina Venâncio Guerra, condenada a 21 anos e 7 meses de prisão em regime fechado por ter matado, em 2013, em São Pedro (SP) o próprio marido, o guarda municipal Eliel Silveira  Levy, será mais uma vez submetida ao tribunal do júri para que os jurados confirmem as qualificadoras presentes no caso.

Segundo informações do Jornal de Piracicaba, a decisão de refazer o julgamento foi do Tribunal de Justiça. O novo plenário ocorreu nesta terça-feira (26) no Fórum de São Pedro.

A vítima, marido da ré, era conhecido na região por ser maestro da banda da Guarda Civil Metropolitana.

Segundo a acusação, Tânia praticou os crimes de homicídio duplamente qualificado: ao matar o marido com traição (valendo-se da intimidade e confiança da vítima para praticar o delito dentro da própria residência do casal) e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (surpreendendo o homem na companhia de outra pessoa); destruição de cadáver: após a consumação do assassinato, a ré, possivelmente contando com a ajuda de um homem ainda não identificado, destruiu o corpo ao colocá-lo no porta-malas do carro da própria vítima e atear fogo.

Apenas os restos mortais foram encontrados totalmente carbonizados, e só após perícia da arcada dentária foi possível comprovar a identidade de Eliel.

FRAUDE PROCESSUAL

A ex-cantora também é acusada do crime de fraude processual. De acordo com a acusação, a mulher limpou a cena do crime, lavando a residência do casal após tirar a vida do marido, para induzir a erro o perito que realizaria a perícia no local.

REPERCUSSÃO

Na época, o crime chamou a atenção e repercutiu na cidade de São Paulo e Região pela brutalidade com o que foi cometido e pelo envolvimento da esposa da vítima, que não compareceu ao velório nem ao enterro do marido.

RELEMBRE: caso Flordelis

Quatro acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, ex-marido da ex-deputada federal Flordelis, foram condenados em 13 de abril de 2022.

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