Da coluna de Jamildo | Nos bastidores, houve incômodo entre pastores e lideranças evangélicas com a prevista ausência de Jair Bolsonaro (PL) no almoço organizado no Recife para este sábado, seis de agosto, com representantes do setor. O presidente foi alertado sobre a insatisfação e reorganizou sua agenda para atender as lideranças religiosas.
A previsão era de que Bolsonaro chegaria ao Recife à tarde, reunindo apoiadores numa motociata com origem no aeroporto. O destino seria a Avenida boa Viagem, onde será realizada a Marcha para Jesus. O presidente não poderia chegar antes e comparecer ao almoço porque teria de começar a gravar o programa para a campanha de reeleição.
Ouvidos sob reserva pela coluna, interlocutores explicam que Gilson Machado convenceu o presidente sobre a importância eleitoral de estar presente no almoço. Isso porque mais de 500 pastores e lideranças evangélicas, principal base de apoio de Bolsonaro, estarão reunidas na solenidade.
Dessa forma, chega à capital pernambucana às 11h do sábado. A motociata deixa de ter como destino final a Avenida Boa Viagem. Agora, o presidente encerra a marcha motorizada na Faculdade Universo, onde será realizado o almoço dos pastores e lideranças religiosas.
Informações desencontradas, porém, chegaram a pôr em xeque a articulação. Um pastor evangélico, organizador do evento, ficou ressentido com Gilson Machado por achar que o ex-ministro, candidato ao Senado, teria cancelado a presença do presidente no almoço.
Um nome próximo ao candidato confirma a articulação de Gilson para a presença do presidente. Ele também será acompanhado de Anderson Ferreira, presidente estadual do PL e candidato ao Governo de Pernambuco.