Um pastor evangélico identificado por Michael Jennings, da Vision of Abundant Life Church, nos EUA, regava as flores do vizinho, a pedido do mesmo, quando as autoridades o abordaram.
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Segundo informações do Portal Última Hora, o afro-americano do estado de Alabama alega ter sido preso injustamente e acusado de um crime que não cometeu, apenas por estar a regar o jardim do vizinho.
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"É suposto eu estar aqui. Sou o pastor Jennings. Moro do outro lado da rua. Estou a cuidar da casa enquanto eles estão fora, a regar as suas flores", falou Jennings ao agente do Departamento de Polícia de Childersburg, ao ser questionado quanto ao porquê de estar ali.
Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver que o pastor entra dentro do carro da polícia, sob detenção por obstrução de operações governamentais.
AÇÃO
Para os advogados de defesa, as imagens abrirão caminho para a tomada de uma “ação legal contra os agentes, e muito mais”.
"Este vídeo deixa claro que os polícias decidiram que prenderiam o pastor Jennings menos de cinco minutos depois de chegar, e tentaram reescrever a história alegando que ele não se identificou, quando essa foi a primeira coisa que ele fez", apontou Harry Daniels, representante do pastor, em declarações ao mesmo meio.
As autoridades estavam a responder uma denúncia, que dava conta de que um homem suspeito estaria naquela propriedade. Após de recusar mostrar os documentos, uma vez que já se teria se identificado, que o pastor foi algemado e detido.
Ao ser conduzido até à viatura, o pastor atirou: 'Estão a fazer um perfil racial". A polícia rejeitou a acusação, mas questionou a veracidade das afirmações de Jennings. "Como é que sei que só estava a regar as flores", perguntou.
LEI
De acordo com a lei do Alabama, as autoridades podem "parar qualquer pessoa num local público", se suspeitarem que esta está a cometer, ou cometeu, um crime - exigindo o nome da pessoa, endereço, e uma explicação pelas suas ações.
Contudo, os advogados de Jennings apontaram que a lei não se aplicava ao caso, uma vez que o homem “não estava num local público”.
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