INVESTIGAÇÃO

Polícia vai até a Granja Comary para investigar vídeo postado por Neymar

O B.O foi feito na sexta-feira (31) e neste sábado (1º) o jogador postou um vídeo se defendendo das acusações

Pedro Guilhermino Alves Neto
Pedro Guilhermino Alves Neto
Publicado em 02/06/2019 às 16:13
Foto: Divulgação/Fifa
FOTO: Foto: Divulgação/Fifa

Depois da denúncia de estupro que foi registrado contra o jogador Neymar na última sexta-feira (31), a Polícia Civil foi até a Granja Comary para realizar a primeira diligência sobre o caso. A visita dos policiais à concentração tem relação com o vídeo postado na noite do último sábado (1), onde o brasileiro se defende das acusações divulgando toda a conversa com a mulher que diz ter sofrido o crime.

Os policiais ficaram por poucos minutos no local. Chegaram por volta de 10h30 da manhã, quando Neymar e o restante do elenco não estavam na Granja. O grupo recebeu folga ao meio-dia do sábado. Cerca de meia hora após a saída dos policiais, o atacante desembarcou no local do seu helicóptero.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). A especializada "irá apurar suposta divulgação de vídeo por parte do jogador Neymar. A 110°DP (Teresópolis) já realizou diligências que vão auxiliar nessa investigação". Divulgar imagens íntimas na internet sem consentimento das partes envolvidas é crime, e a pena prevista é de até cinco anos de prisão.

CRIME CIBERNÉTICO

No vídeo publicado nas redes sociais, Neymar começa explicando o caso e lamentando a acusação, a qual nega. "Fui pego de surpresa Foi muito ruim, muito triste escutar isso, porque quem me conhece sabe do meu caráter, da minha índole, sabe que eu jamais faria uma coisa desse tipo", disse o jogador, visivelmente abalado.

Depois, o vídeo prossegue com imagens da suposta conversa do jogador com a vítima. As trocas de mensagem divulgadas por Neymar mostram um flerte entre o jogador e a mulher, com fotos íntimas e declarações dos dois lados. Procurada, a assessoria do atacante ainda não se manifestou sobre a nova investigação da Polícia Civil.