Crime

Polícia Federal deflagra operações contra abuso e pornografia infantil em Pernambuco

Em uma operação, dois homens foram presos em flagrante; em outra, mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 21/01/2021 às 9:04 | Atualizado em 01/03/2023 às 7:24
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), duas operações para tentar reprimir crimes contra crianças e adolescentes.

A primeira operação, nomeada "Help X", tem como objetivo combater a pornografia infantil. A segunda, "Infância Resgatada", visa prender um suspeito de praticar abusos contra crianças.

Operação Help X

As investigações começaram no início de 2020, através de informações enviadas pelo Centro Nacional de Coordenação de Exploração Infantil da Polícia do Canadá.

Nesta operação, a PF foi até os municípios de Feira Nova e Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Dois homens foram presos em flagrante por adquirir, possuir ou armazenar "registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente", segundo nota da Polícia Federal.

Os computadores e celulares foram apreendidos e vão ser periciados. No entanto, os investigadores já identificaram, em perícia preliminar, a prática dos crimes. A pena pode ser de até quatro anos de reclusão.

Operação Infância Resgatada

Já as investigações da Operação Infância Resgatada começaram após a PF ter acesso a informações de uma organização não governamental dos Estados Unidos que centraliza denúncias de crimes contra crianças.

A suspeita é de que um homem teria molestado a própria enteada. A identidade dele não foi divulgada e a PF também não deu grandes detalhes sobre o caso.

O que se sabe é que os agentes estiveram nas praias de Muro Alto e Gaibu e um mandando de prisão preventiva e dois de busca e apreensão foram cumpridos. Computadores e celulares foram apreendidos.

Além da suspeita de estupro de vulnerável, o homem também pode ter produzido e compartilhado conteúdo pornográfico infantil. Caso seja condenado, as penas podem somar até 16 anos.