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Auxílio emergencial: Ministro da Economia, Paulo Guedes, se reúne com presidente de comissão que vai avaliar prorrogação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre prorrogação do auxílio emergencial, com a presidente eleita da Comissão Mista de Orçamento e o relator do Orçamento de 2021

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 11/02/2021 às 8:59 | Atualizado em 06/01/2023 às 7:37
Marcello Casal Jr./ABr
FOTO: Marcello Casal Jr./ABr

"Os gastos com o enfrentamento à pandemia da covid-19 não podem ser empurrados para as gerações futuras", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nessa quarta-feira (10).

O ministro deu a declaração após se reunir com a presidente eleita da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputada Flávia Arruda (PL-DF), e com o relator do Orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC).

Flávia Arruda e Bittar fizeram uma visita ao Ministério da Economia, após a confirmação nos cargos e a instalação da CMO.

A presidente da comissão disse que terá conversas diárias com a equipe econômica, até a votação do Orçamento de 2021, enviado ao Congresso em agosto do ano passado, mas não aprovado até hoje.

Prorrogação do Auxílio Emergencial

O ministro defendeu que as discussões sobre a retomada do auxílio emergencial sejam acompanhadas de responsabilidade fiscal, com a busca de uma fonte de recursos para financiar a recriação do benefício.

Segundo Guedes, o dinheiro para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial terá de vir do próprio Orçamento deste ano, em vez de ser financiado pelo aumento da dívida pública.

"Temos o compromisso com as futuras gerações do Brasil. Temos que pagar pelas nossas guerras. Se estamos em guerra com o vírus, temos que arcar e não simplesmente empurrar esse custo para as gerações futuras", afirmou o ministro.

Argumentando que a economia e a saúde caminham juntas, Guedes disse que os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, estão empenhados em conciliar as demandas sociais com a responsabilidade fiscal.