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Novo Auxílio emergencial 'Tá quase certo', diz Bolsonaro; veja como deve ser benefício em 2021

Assessores e integrantes da equipe econômica já haviam reconhecido a necessidade de o auxílio emergencial ser retomado, mas ninguém arriscava dar datas.

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 12/02/2021 às 8:19 | Atualizado em 30/12/2022 às 7:59
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
FOTO: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse, nessa quinta-feira (11), que o governo está estudando estender o auxílio emergencial.

Bolsonaro fez a afirmação pouco depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter cobrado o ministro da Economia, Paulo Guedes, por uma solução sobre o tema.

"No momento, nossa equipe, junto com parlamentares, estuda a extensão do auxílio por alguns meses. Mas não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande no nosso país", disse, durante cerimônia de entrega e títulos de propriedade em Alcântara, no Maranhão.

Novo auxílio emergencial

O novo auxílio emergencial substituirá o auxílio pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.

Inicialmente, o auxílio emergencial contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário.

Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais.

O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.

Parcelas do novo Auxílio Emergencial

Assessores e integrantes da equipe econômica já haviam reconhecido a necessidade do auxílio ser retomado, mas ninguém arriscava dar datas.

Segundo o presidente, devem ser no máximo mais quatro parcelas da ajuda emergencial.

"Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também", afirmou, em uma rápida entrevista à imprensa.

Ainda na entrevista, Bolsonaro falou que é preciso ter responsabilidade fiscal e defendeu a normalização do comércio, chamando a atenção para a inflação e falando na dívida do país, que "já está em R$ 5 trilhões".