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Coordenador-geral do Samu Recife fala sobre morte de socorrista por complicações da covid-19

A socorrista do Samu Recife, Liliane Quitéria dos Santos, lutava contra sequelas deixadas pela covid-19 há cerca de 9 meses, infelizmente ela não resistiu e morreu

Da TV Jornal Com informações de Mônica Ermírio
Da TV Jornal
Com informações de Mônica Ermírio
Publicado em 16/02/2021 às 21:33 | Atualizado em 02/12/2022 às 7:24
Day Santos/JC Imagem
FOTO: Day Santos/JC Imagem

O coordenador-geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Recife), Leonardo Gomes, se pronunciou sobre a morte da primeira socorrista por complicações da covid-19 e lamentou o ocorrido.

A técnica de enfermagem, Liliane Quitéria dos Santos, de 48 anos, desenvolveu uma infecção no cérebro e não resistiu.

A socorrista do Samu Recife lutava contra as sequelas deixadas pela covid-19 há cerca de nove meses, quando apresentou os primeiros sintomas do novo coronavírus.

"Ela era uma profissional da linha de frente do Samu e estava trabalhando até o dia em que adoeceu. A gente não sabe se ela contraiu no trabalho ou quando a circulação (do vírus da covid-19) estava tão forte no município. Infelizmente, ela perdeu a vida por causa dessa doença", disse Leonardo Gomes.

Vacina contra a covid-19 para socorristas do Samu Recife

Todos os 600 profissionais da linha de frente do Samu Recife já tomaram a primeira dose da vacina e ainda esta semana, enfermeiros, médicos e condutores receberão a segunda dose do imunizante.

A socorrista Liliane Quitéria teve a doença antes de existir uma vacina testada e aprovada. Após passar por alguns hospitais, o quadro se agravou e ela se tornou a primeira socorrista do Samu Recife vítima da covid-19.

Covid-19 em Pernambuco

Em maio de 2020, Pernambuco tinha registrado 34.450 casos confirmados, 15.342 pessoas curadas e 2.807 mortes pela covid-19.

Até esta terça-feira (16), de acordo com o último boletim emitido pelo Governo do Estado, 282.913 pessoas já foram diagnosticadas com a doença e 10.711 pessoas vieram a óbito.

Desse número, 83 mortes foram de profissionais que atuavam na linha de frente da saúde.

"O Samu é a primeira resposta para os atendimentos de casos da síndrome aguda respiratória grave. ter essa equipe imunizada é um alento para todos os profissionais que trabalharam antes sem vacina, mas não deixaram de salvar vidas", concluiu o coordenador-geral do Samu Recife, Leonardo Gomes.