Benefício

Auxílio emergencial: Paulo Guedes afirma que o benefício será estendido apenas se houver nova variante da Covid-19 no Brasil

O ministro da economia, Paula Guedes participou de alguns programas de TV em que falou sobre a atual situação econômica do Brasil; confira

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 12/10/2021 às 19:10 | Atualizado em 26/06/2022 às 4:00
Marcello Casal Jr./ABr
FOTO: Marcello Casal Jr./ABr

O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou, nesta terça-feira (12), que o governo só considera estender o Auxílio Emergencial, que ajudou famílias de baixa renda a sobreviverem na pandemia, se surgir uma nova variante da Covid-19, segundo o portal Metrópoles.

A última parcela do benefício será paga em 31 de outubro.

Se tivermos um aumento na doença, faremos o mesmo que antes: nós aumentaremos os gastos com proteção para os mais vulneráveis. Mas não é isso o que está acontecendo, com vacinação em massa e volta segura ao trabalho”, disse.

Viagem de Paulo Guedes aos Estados Unidos

Guedes estará em Washington nesta semana, na capital dos Estados Unidos, para participar da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Durante esta terça-feira (12), o ministro conversou com jornais locais. Em participação ao vivo na TV Bloomberg, ele defendeu que o crescimento da economia brasileira não será problema, e sim a inflação.

As pessoas que perderam a eleição há três anos não respeitaram o resultado e continuam a bater tambores. A gente entende, é a primeira vez que a esquerda perdeu para liberais-conservadores”, alfinetou.

Aumento dos preços dos alimentos e da energia

Guedes também deu entrevista à CNN Internacional. Durante a conversa, o chefe da pasta econômica declarou que o aumento dos preços dos alimentos e da energia são os culpados pela alta do IPCA (indicador que regula a inflação no Brasil) e que a pandemia de Covid-19 fez explodir a inflação em todo o mundo.

Em setembro, o IPCA chegou a 1,16% e e acumula alta de 10,25% em 12 meses. O número é quase o dobro da meta perseguida pelo Banco Central para 2021, de 5,25%.

Logo após essa declaração, o ministro ainda prometeu que o governo ampliaria benefícios sociais. “Vamos aumentar a transferência direta de renda para a população pobre cobrir os preços dos alimentos e da energia”, disse em referência ao Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família.