Mãe não é apenas aquela que gera uma criança, mas também aquela que dedica a vida a cuidar de um filho. No caso da jornalista Mônica Alcântara, de 45 anos, este momento especial do Dia das Mães, comemorado no domingo (13), também é seu dia, já que adotar uma criança é um desejo que lhe acompanha ao longo de sua vida.

“Eu sempre achei que seria mãe de um filho biológico e um adotado. Por mil motivos, o biológico não veio, então resolvi pôr em prática aquilo que sempre desejei: adotar uma criança”, comenta. Há um ano e meio, ela recebeu o sinal positivo da vara do juizado da criança e do adolescente, e aguarda com ansiedade a chegada da filha.

Assim como Mônica, a ideia de ter um filho adotivo é cada vez mais frequente em Pernambuco. O estado está entre os cinco que mais promovem a adoção tardia de crianças e adolescentes no país. Outro caso foi o de Ronaldo e Marcela, que fizeram de Gabriel o xodó da casa. “Era uma vez uma mãe e um pai que queriam ter muito um filho. Aí minha mãe foi até a adoção, me viu jogando bola e foi amor à primeira vista”, conta Gabriel, de 9 anos. O casal tomou esta decisão em 2010, após 18 anos juntos sem conseguir gerar uma criança.

Cadastro Nacional de Adoção

O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) é uma ferramenta criada para auxiliar os juízes das varas da infância e da juventude na condução dos procedimentos de adoção. Lançado em 29 de abril de 2008, o CNA tem por objetivo agilizar os processos de adoção por meio do mapeamento de informações unificadas. O cadastro irá possibilitar ainda a implantação de políticas públicas na área. Mais informações podem ser obtidas pelo site .