Saúde

Após seis mortes por influenza, SES reforça necessidade de vacinação

TV Jornal
TV Jornal
Publicado em 18/05/2018 às 12:35

-Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em Pernambuco, mais de 1.200.000 pessoas já foram imunizadas contra a gripe. Esse número, no entanto, representa apenas 49% do total de 2.399.361 pernambucanos inclusos nos grupos prioritários. No Estado, 594 pessoas foram internadas com sintomas como: febre, tosse e dor de garganta, e dessas, 22 tiveram resultados positivos no teste que constatou a presença do vírus da influenza, o H1N1.

Só no mês de abril, aumentou em 50% os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRGA). Já foram seis mortes causadas pelos vírus da influenza. Elizabeth Azoubel, coordenadora de imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), ressalta a importância de se prevenir e TIRA algumas dúvidas.

Quem pode tomar a vacina?

Podem se vacinar para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A lista também contempla pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade, pessoas transplantadas e com trissomias.

E as grávida podem se vacinar?

A gestante pode tomar a vacina desde o momento em que ela descobrir a gravidez.

Quem está gripado pode tomar a vacina ?

Pode sim. Só em casos de doenças com febre moderada ou grave recomenda-se adiar a vacinação, até a resolução do quadro.

E quem tem alguma alergia?

As pessoas com história de alergia a ovo ou que apresentem apenas urticária após a exposição podem receber a vacina da influenza, mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

A meta nacional é vacinar, no mínimo, 90% do público prioritário até o final da campanha, em 1º de junho.